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Clínica Plena Fértile - Centro de Reprodução Humana / Web Thomaz | DÚVIDAS FREQUENTES GESTANTES

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1 - Atividades físicas durante a gestação

Praticar exercícios físicos durante a gravidez é essencial para deixar a futura Mamãe em forma e até evitar complicações na hora do parto. Entretanto, é necessário ter cuidado com a intensidade, pois uma malhação pesada pode comprometer sua gestação.
É importante consultar seu médico antes de começar qualquer exercício físico, para que ele indique a melhor atividade para fazer nesse momento. Geralmente recomendam-se esperar doze semanas de gestação para começar, caso você seja sedentária. Caso você já faça atividades, sugere-se amenizar os esforços no primeiro trimestre, devido ao risco de aborto ser maior. Passou pela aprovação do seu médico? Então hora de malhar! Troque a direção pela caminhada ou, se preferir, faça exercícios aeróbicos, que ajudam a manter seus músculos tonificados, além de outros benefícios adquiridos mesmo quando não se está grávida.
A natação e hidroginástica também são ótimas opções. Quando faz calor, você geralmente se sente sufocada e, refrescando-se na piscina, se sentirá revitalizada. Você poderá se exercitar e se movimentar suavemente, levantando e dobrando as pernas.
Poderá praticar também hidroginástica, com um instrutor é mais efetiva que sozinha.
Flutuar ou nadar de costas causará estranheza, porém, uma divertida sensação. Nadar é uma das atividades que você poderá praticar até a data do parto, desde que realizada com o devido acompanhamento.
Outra atividade muito recomendada é o Pilates, que proporciona melhora do condicionamento físico, sensação de bem estar, diminui a presença de dores, desconfortos musculares e aumenta o autoestima da gestante. Este exercício também é amplamente utilizado por gestantes por ser uma atividade de baixo impacto, que estimula o sistema respiratório e foca no fortalecimento e alongamento de músculos essenciais para o momento do parto, pois o abdômen mais forte auxilia a empurrar o bebê durante o trabalho de parto de maneira mais efetiva, abreviando a sua duração. O fortalecimento da musculatura entre o ânus e a vagina, o períneo, desempenha um papel importante no momento do parto, pois os músculos perineais ficam fortalecidos e flexíveis ao mesmo tempo, auxiliando na distensão necessária da área genital no momento da passagem do bebê, reduzindo o risco das roturas e lesões anatômicas nestas mulheres. Os benefícios do Método Pilates na gestação também são vistos no puerpério, pois irá facilitar a recuperação após o parto. Portanto o melhor a ser feito é a gestante que já praticava Pilates manter durante a gestação, com adequações e retornar após 60 dias do parto ou cesárea, certamente após avaliação e liberação médica.

2 - O que as gestantes podem usar de produtos dermatológicos?

A vaidade feminina é fato. Basta abrir a necessáire, e ali está a prova. Creme hidratante, anti-idade, filtro solar, maquiagem, perfume, produtos de cabelo, esmalte de unha, cosméticos... fazem parte da rotina de toda mulher. Ao engravidar, a dúvida vem à tona
“É seguro que eu continue a utilizar todos estes produtos?” Dra. Lia Diehl Dallazem, Dermatologista em Toledo nos conta a seguir. Calma! Antes de suspender tudo, vamos avaliar o que pode ou não ser utilizado. Afinal, é importante que a mulher se cuide e mantenha sua auto-estima durante este período já repleto de mudanças.



- CREMES HIDRATANTES: Os cremes hidratantes em geral podem e devem ser utilizados na gestação. Eles ajudam a manter a pele íntegra e saudável, ajudando a prevenir surgimento de dermatoses e amenizando o surgimento das tão temidas estrias.

- FILTROS SOLARES: Os filtro solares, do mesmo modo, não tem contraindicação de uso, e DEVEM SER UTILIZADOS DIARIAMENTE! Isso mesmo, as alterações hormonais da gravidez favorecem a formação de manchas ou escurecimento de lesões que já existiam na pele. O filtro solar é fundamental para amenizar esse efeito.

- CREMES ANTI-IDADE, ANTI-ACNES E SABONETES ESFOLIANTES: Os cremes anti-idade, anti-acne e sabonetes esfoliantes e para pele oleosa podem conter diversas substâncias não permitidas na gestação, como o retinol ou o ácido salicílico.
Você deve sempre consultar seu médico para verificar o que pode ser usado – na dúvida, suspenda o uso e leve os produtos para que o médico verifique no rótulo os princípios ativos.

- MAQUIAGEM, PERFUMES E ESMALTE DE UNHA: Estes produtos em geral são liberados para uso pelas grávidas.

- TINTURAS DE CABELOS E TONALIZANTES: Tinturas de cabelo, mesmo as chamadas de tonalizantes, não são seguras para uso em nenhum trimestre da gestação.
Existem alguns produtos de tintura temporária para camuflagem que podem ser utilizados para disfarçar os brancos em ocasiões especiais.
Persiste com dúvida? Consulte seu médico antes de utilizar qualquer produto. Mesmo com o uso tópico, diversos ativos podem ser nocivos ao seu bebê. E quando se trata do seu bebê, segurança nunca é demais, não é mesmo?

Curta sua gestação e sinta-se linda!

FONTE - Dra. Lia Diehl Dallazem – Dermatologista - CRMPR 42123 / RQE 25390

3 - Sexo durante a gravidez

Caso sua gravidez transcorra normalmente, o sexo durante a gestação é permitido até nos últimos dias. O bebê fica protegido pelo líquido amniótico, pelas membranas que envolvem a bolsa de líquido e por um muco que mantém fechado o colo do útero. Caso haja algum risco, como ameaça de aborto ou trabalho de parto prematuro, há restrições e o melhor a fazer é esclarecer as dúvidas com seu médico. Se no seu caso a penetração é contra indicada, use a imaginação para sentir o prazer de outra forma. Lembre-se que a criatividade faz parte da vida sexual de qualquer casal e o barrigão não será obstáculo.
Pode acontecer em parte das gestantes a redução da libido, ocasionada por algum desconforto gestacional e principalmente pelo aumento do hormônio prolactina, que pode perdurar inclusive na amamentação, mas sabendo-se das dificuldades e havendo entendimento entre o casal, sabe-se que a permissividade para que as preliminares acontençam, faz com que a excitação apareça e a harmonia conjugal permaneça.
Entretanto, logo após a criança ter nascido existe o período de resguardo para a mamãe, a chamada quarentena. Após esse período, o casal pode retomar sem problemas à sua vida sexual, sempre dando a atenção à consulta prévia ao ginecologista , que irá orientar contracepção, uma segurança neste momento, além de outras dicas para facilitar a volta das relações sexuais, como uso de lubrificantes, que pode ser necessário. Algumas vezes o desempenho sexual do casal não retoma da mesma forma, ou com a mesma intensidade, isso é normal, afinal uma modificação muito grande aconteceu e o foco da vida muda com a chegada do bebê. Não tenha medo de conversar e colocar claramente seus medos e inseguranças junto ao companheiro. Um bate papo com seu ginecologista também pode ajudar a esclarecer as dúvidas.


4 - O enxoval básico do bebê

Os preparativos para o momento tão esperado, o parto, devem estar prontos preferivelmente no sétimo mês. Cuidado com a mala que levará para a maternidade.
Arrume-a com calma e atenção. Certifique-se que não falte nada que irá precisar.
Além da mala, na hora de sair de casa há outros itens que você deve se lembrar de pegar. Faça uma lista e deixe bem visível para verificar, na pressa de sair, se não esqueceu nada.

ATENÇÃO:
• carteirinha do plano de saúde
• cartão de pré-natal ou carta do médico com informações do pré-natal
• documentos pessoais.

O que deve ser levado ao Hospital no momento da internação?

SACOLA DA MAMÃE:

- 01 pacote de absorventes próprio para o pós-parto, pode ser substituído com vantagens pelas fraldas tamanho P de bebê (usa-se aberta e o elástico impede a saída de coágulos que costumam escapar no absorvente pós-parto)
- 01 pacote de absorventes higiênicos grossos
- 06 calcinhas de tamanho maior do que usava antes de engravidar, porém altas até o umbigo e firmes, para deixar firme a barriga que está distendida pelo crescimento do útero
- 01 calcinha-cinta pós-parto que não reparta a barriga e comprima firmemente da pube até a região do estomago (muito importante para a paciente levantar e cuidar seu bebê com mais segurança). Importante que seja sem malha, só com tecido de lycra com elastano, para firmar a barriga
- 03 jogos de camisolas ou pijamas com abertura frontal para facilitar amamentação
- 01 Peignoir
- 02 Sutiãs de amamentação (evite rendas ou costuras externas)
- Protetor para seios
- creme a base de lanolina pura para reparação dos mamilos
- 01 chinelo de quarto
- 01 roupa para o dia da alta
- máquina fotográfica (checar baterias e levar carregador), atualmente substituída pelo celular
- produtos de higiene íntima: escova de dentes, escova de cabelos, shampoo, sabonete, creme dental.


SACOLA DO BEBÊ:

- 01 pacote de fralda descartável (tamanho recém-nascido-RN) ou P
- 03 a 06 body ou camisas tipo pagão
- 03 calça/mijão/culote
- 02 casaquinhos
- 03 macacão de recém-nascido ou P
- 01 manta (de acordo com a estação)
- 02 xales de linha ou lã (pode ser um só, especialmente se estiver calor)
- 06 babitas ou fraldas de boca
- Fraldas de tecido para apoiar no ombro ao colocar o bebê para arrotar
- 01 escovinha macia para cabelos
- 02 sapatinhos e luvas de lã (no frio)
- 06 pares de meias
- lembrancinhas
- enfeite de porta
- 3 macacões tamanho RN


Esta é a lista mínima, fica a critério de cada Mamãe levar a mais itens ou personalizar e adequar conforme calor ou frio. É bastante roupa, mas os hospitais pedem roupinhas reservas para garantir que não haja imprevisto. As maternidades preferem que os bebês não usem lacinhos nem pulseirinhas, que podem acabar se perdendo nas trocas.
Lembre-se de lavar tudo antes com sabão de coco ou neutro e de separar as roupas que sejam adequadas para a época do ano. É verdade que os bebês ao nascer precisam ser mantidos em temperatura mais quente, mas não exagere nos agasalhos, porque eles podem deixar seu filho desconfortável, além de aparecerem brotoejas e grosseirão vermelho no corpo, pelo excesso de calor. Se estiver na dúvida, peça orientação às enfermeiras da maternidade nas primeiras trocas.


FAÇA O CHECK LISTE DO QUE PRECISA EM CASA E PERSONALIZE

Enxoval de Cama e banho

3 toalhas de banho com capuz
2 toalhas de banho sem capuz
4 jogos de lençol para berço
2 lençóis avulsos para berço
2 jogos de lençol para carrinho
2 capas para carrinho
1 colcha de pique
2 endredons
2 cobertores para berço
2 trocadores
1 porta-trecos
1 porta-fraldas
2 caixas de toalha fralda

Acessórios

1 mosquiteiro
1 frasqueira
1 sacola para passeio
1 porta-bebê
4 caixas de lembrança
1 enfeite para a porta do quarto
1 banheira
1 suporte de banheira
1 bebê conforto
1 moisés
4 prendedores de chupeta
1 cadeirão
1 carinho de passeio com guarda-sol
1 poltrona para carro
1 bebê gag
1 jogo de talheres infantis
1 móbile
1 abajur

Higiene e farmácia

1 cesto para remédios
1 esterilizador
2 caixas de protetor de seios
1 jogo de escovas de dentes
3 rolos de fita adesiva
1 saboneteira
3 sabonetes neutros para bebê
3 pacotes de algodão
3 caixas de lenços umedecidos
2 tubos de creme contra assaduras
1 termômetro
1 termômetro para banho
1 tesourinha
2 caixas de cotonetes
1 xampu neutro para bebê

5 - Aleitamento

O leite materno é feito por um líquido espesso e de coloração amarelada, que começa a se formar durante a gestação, chamado de colostro. Ele é o primeiro leite e tem níveis altos de proteína, servindo para estabilizar os níveis de glicose do sangue da criança que caem muito após o nascimento. Esse líquido também é rico em vitaminas e sais minerais e é fundamental para garantir a imunidade contra infecções, além de ter efeito laxante, o bebê nas primeiras eliminações de fezes. O leite é constituído principalmente de água, proteína e lactose, e possui uma suplementação de vitaminas e sais minerais, incluindo cálcio, fósforo, zinco e vitaminas B6, B12, C e D. O leite materno é produzido na temperatura adequada, não tem problemas quanto à esterilidade e reduz a probabilidade de ações alérgicas, especialmente as de natureza respiratória ou digestiva, isso sem contar que ele possui uma quantidade adequada de gorduras, agindo definitivamente como um fator de prevenção de obesidade. Durante a amamentação, a dieta da mãe deve ser balanceada rica em proteínas e carboidratos. É muito importante a ingestão de líquidos. Desde cedo, o bebê já tem um árduo trabalho durante a amamentação, fazendo com que chegue a suar, pois a sucção natural exige muito esforço. No decorrer de aproximadamente 3 meses, a criança passa a ter mais prática nessa movimentação, diminuindo o reflexo de sucção e passando para uma função voluntária, preparando assim sua musculatura para um padrão de sucção mais automatizado, que ocorrerá cerca de 6 a 7 meses. A sucção fica mais organizada, com início de dissociação da língua, mandíbula e lábios, ou seja, esses órgãos deixam de funcionar como um único bloco, sendo que a mandíbula passa a crescer para baixo e para frente. A partir dos 7 meses, aproximadamente, o reflexo de deglutição começa a ser mais voluntário, iniciando-se a mastigação.

Assim, o bebê fica pronto para começar a receber outros tipos de alimentos, mesmo ainda sendo amamentado no peito.

Os pediatras recomendam que a amamentação seja exclusiva até o sexto mês de vida. Nesse período, não existe a necessidade de se oferecer qualquer outro tipo de alimentação. No caso de dúvidas, pergunte ao médico.

A posição do bebê deve ser a mais confortável possível, bem como a da mamãe, mas é importante frisar que a criança deve ficar com a cabeça ligeiramente mais elevada, ficando toda encostada no corpo e colo da mãe. Dessa maneira, evita-se que o leite escorra para a tuba auditiva (orifício de ligação entre a boca e o ouvido), causando dores de ouvido, o que pode prejudicar o desenvolvimento da audição e, consequentemente, da linguagem. Nessa fase, é muito importante não se descuidar da amamentação, pois o alimento vindo dos seios para o bebê irá suprir as necessidades afetivas dele, visto que permanece mais tempo com a mãe, num contato muito íntimo.

Por mais novidades e preocupações que essa nova fase da vida traga para a mamãe, é muito importante não se descuidar da amamentação. Amamentar o bebê no seio irá suprir as necessidades efetivas dele, pois ele permanece mais tempo com a mãe, num contato muito íntimo. Quando acaricia e fala com seu bebê, a mãe também estimula o melhor e mais saudável desenvolvimento da linguagem e do emocional da criança.


PREPARO DOS MAMILOS NA GESTAÇÃO

Para diminuir o estresse na hora de alimentar o filho, é fundamental que toda grávida prepare bem o peito para esse momento. Para isso seguem-se algumas sugestões:

1- Tipo de mamilo – Ao final do terceiro mês de gestação, relembre seu médico caso você tenha mamilos invertidos ou planos para receber orientações de manobras específicas que podem melhorar o formato dos bicos dos seus seios. A concha de amamentação também poderá colaborar.

2- Banho de sol - Encontre um lugar reservado em casa, tire o sutiã e coloque os seios para tomar sol. Os médicos indicam que as gestantes exponham os mamilos durante dez minutos por dia. Fique atenta para não causar queimaduras e lembre-se de que o horário ideal é entre 8h e 10h da manhã ou entre 15h e 16h.

3- Bucha vegetal – tanto a bucha vegetal quanto a toalha felpuda são uma forma de atrito local que fará a pele delicada dos mamilos responder com o aumento da resistência local e a reepitelização. Não é aconselhável o exagero, pois pode acabar machucando uma região tão sensível e até fazer fissuras.

4- Creme hidratante - Como a ideia é deixar a pele mais resistente, não faça uso das loções gerais usadas para hidratação da pele e muito menos óleo de amêndoas que poderão afinar a pele dos mamilos. Você deve usar para o preparo dos mamilos cremes com lanolina pura, sem adição de água, e neste caso, está recomendada durante o pré-natal e auxiliando você ter menos risco de fissuras e dores no início da amamentação.

5- Sutiã ideal - Como as mamas estão crescendo e se tornam mais pesadas, você deve usar um sutiã com alças largas e que sustente o peso. Não existe um sutiã ideal, o importante é que você se sinta confortável. Evite os sutiãs de renda, pois o atrito na pele distendida pode favorecer as estrias, lembrando que estas podem aparecer bem no início da gestação.

CUIDADOS NAS PRIMEIRAS MAMADAS - Depois que a criança nasce, a Mamãe deve tomar alguns cuidados ao amamentar.

1- Posição de amamentação - Quando o bebê está mamando, a boca deve ficar bem de frente ao mamilo e “abocanhar” a maior parte dele, para isso, acomode adequadamente o corpo do seu bebe junto ao seu corpo, com a cabeça um pouco mais elevada e empurre a cabecinha de encontro ao seu peito, não esquecendo de com um de seus dedos comprimir sua mama para facilitar a entrada de ar nas narinas do seu bebê.

2- Tempo das mamadas – Inicialmente não existe o leite, e as vezes nem o colostro está descendo. Sugiro que durante o dia você ofereça o peito de 2 em 2 horas por 10 a 15 minutos cada mama, para que a sucção estimule a descida do leite. Para isso é fundamental o auxílio do acompanhante, para que desperte bem seu bebê e ajude a lembrar qual mama você deve dar primeiro e a que horas recomeçar (vale o despertador do celular para ajudar). A cada mamada você deve iniciar por uma das mamas, oferecer as duas mamas por 10 a 15 minutos cada. Quando terminar a mamada coloque o despertador para que duas horas após desperte e lhe lembre para recomeçar a próxima mamada no outro seio ( o que deu por último na mamada anterior. Assim você estimulará a descida do leite pela sucção e ainda fará com que seu bebê acorde durante o dia por algum tempo, e após a meia noite não fará isso, dando um ritmo também ao sono do seu filho. Se ficar com pena de acordá-lo durante o dia, a noite haverá mais chance do seu bebê acordar você e ainda a descida do leite poderá demorar muito mais que 48 horas, pois não houve o estímulo de sucção adequado!

3- ATENÇÃO - Não use seu mamilo como chupeta, pois se fizer isso no início da amamentação, poderá vir sangue ao invés de leite, e aí você sofrerá dias até cicatrizar seu mamilo. A permanência por mais de meia hora deixando o mamilo molhado muito tempo, facilitará o aparecimento das fissuras e a dor consequente a isso, em especial nos primeiros dias de amamentação. Curta muito este momento, mas não deixe a empolgação virar um sofrimento.

4- Retirada do mamilo – A pega adequada forma uma ventosa que pode machucar seu mamilo na retirada. Para retirá-lo é necessário deixar que entre um pouco de ar, e não puxe antes de fazer isso. Desloque a mama para o lado, você pode colocar o dedo mínimo dentro da boca do seu bebê para desencaixar os lábios dele, assim você resgata e ele soltará o mamilo sem machuca-lo. Depois da mamada, retire com uma fraldinha úmida o leite com saliva dos mamilos, e use o próprio leite como hidratante, espalhando-o sobre o mamilo limpo algumas gotas de leite. Além dele, você pode fazer compressas com casca de banana ou chá de camomila, que são igualmente hidratantes, ou mesmo a lanolina pura que já usou no preparo dos mamilos desde o sexto mês.

5- Composição do leite - Apesar da alimentação materna variar enormemente, o leite materno, surpreendentemente, apresenta composição semelhante para todas as mulheres que amamentam no mundo. Apenas as com desnutrição grave podem ter o seu leite afetado na sua qualidade e quantidade, ou os exageros na quantidade de um só alimento, portanto tenha uma alimentação saudável, com muito mais líquidos e um pouco mais de carboidratos. Nos primeiros dias o leite materno é chamado colostro, que contém mais proteínas e menos gorduras do que o leite maduro, ou seja, o leite secretado a partir do terceiro ao décimo dias pós-parto. A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada. Assim, o leite do final da mamada (chamado leite posterior) é mais rico em energia (calorias) e sacia melhor a criança, daí a importância de o bebê esvaziar bem a mama. Após a decida do leite, lembre-se da importância do leite do final, esgote totalmente um peito em cada mamada e o outro peito deixe para quando o seu bebê estiver quase saciado, apenas para ele aliviar esgotando um pouco a segunda mama. Na próxima mamada comece por este peito que só aliviou, esgotando-o por completo e também seu bebê receberá o leite do final, mais rico, conforme já mencionamos. O leite humano possui numerosos fatores imunológicos que protegem a criança contra infecções. A IgA secretória é o principal anticorpo, atuando contra microorganismos presentes nas superfícies mucosas. Os anticorpos IgA no leite humano são um reflexo dos antígenos entéricos e respiratórios da mãe, ou seja, ela produz anticorpos contra agentes infecciosos com os quais já teve contato, proporcionando, dessa maneira, proteção à criança contra os germes prevalentes no meio em que a mãe vive. A concentração de IgA no leite materno diminui ao longo do primeiro mês, permanecendo relativamente constante a partir de então.

6- Leite do bebê prematuro – A composição do leite materno do prematuro é diferente (o corpo humano é incrível e extremamente inteligente). Uma prova disso é que quando o bebê nasce prematuro, a mãe produz um leite com uma composição diferente da dos bebês a termo. Não é novidade no mundo da ciência que o leite materno de mulheres que deram à luz antes da 37ª semana gestacional é mais rico em macronutrientes, grupo que inclui as proteínas, as gorduras e os carboidratos. A constatação dos estudos que já se debruçaram sobre essa questão é que essa composição ajuda na colonização das bactérias do intestino dos bebês prematuros, protegendo-os de infecções graves. No entanto, há mais coisas a serem desvendadas sobre o alimento produzido pelo corpo de mães de crianças que chegaram ao mundo antes do tempo. Uma pesquisa da Universidade Aarhus, na Dinamarca, é um dos trabalhos que traz informações inéditas sobre o assunto. No estudo, o time liderado pelo expert Ulrik Sundekilde descobriu que a quantidade de micronutrientes (que são as vitaminas e os minerais) no leite das mamães de prematuros também difere em relação àquele produzido por mulheres cujos filhos nasceram a termo. A constatação foi feita a partir de técnicas avançadas, capazes de avaliar minuciosamente a composição do alimento sintetizado no corpo feminino. Durante 14 semanas, contando a partir da data do parto, os pesquisadores analisaram amostras do leite de 45 mulheres. O que eles buscavam investigar era a composição de metabólitos, que são substâncias produzidas a partir da quebra de nutrientes. E os achados evidenciaram que o alimento produzido pelas mães de prematuros contém uma grande quantidade de metabólitos derivados de vitaminas e minerais. “Mas nós ainda não sabemos a importância nutricional de todas essas substâncias, e como os prematuros têm necessidades mais específicas, pode ser que eles ainda nem estejam desenvolvidos o suficiente para digerir esse leite”, pondera o líder da investigação. Outra descoberta dos cientistas dinamarqueses é que, em poucas semanas, o teor do leite materno das mães de bebês pré-termo se iguala ao das mulheres cujos filhos nasceram aos nove meses. Por exemplo: uma mamãe que deu à luz com 25 semanas de gravidez, com 30 semanas, terá umleite com a mesma composição de uma mãe que pariu na 40ª semana.


6 - Mastite

A mastite é uma inflamação nas mamas, geralmente causada por acúmulo de leite, que ocorre com maior frequência nas mamães de primeira viagem. As características dessa inflamação são: mamas vermelhas, endurecidas, doloridas e quentes.

A mastite pode ocorrer em apenas uma das mamas ou nas duas. A inflamação pode ser evitada através da frequência correta das mamadas (a cada 3 ou 4 horas, no máximo). Caso a mamada não ocorra, deve-se retirar o leite com uma ordenha manual ou uma bombinha e fazer uma massagem nos seios. O obstetra/ginecologista irá dizer qual é o tratamento adequado no caso de mastite, que pode incluir ainda anti-inflamatórios e antibióticos.


7 - Depressão pós-parto

A depressão pós-parto é qualificada como aquela que surge até 12 meses após o parto.

Ela aparece com mais frequência por volta do terceiro e quarto mês. Atualmente, calcula-se que atinja em maior ou menor grau de 10 a 15% das mulheres. Suspeita-se que o parto por cesariana pode levar à maior incidência de depressão pós-parto.

Os sinais mais comuns são desânimo, insônia, apatia, falta de alegria, de apetite, de desejo sexual, falta de vontade até mesmo de fazer coisas simples como tomar banho, assistir televisão ou ler um jornal. Resumindo, uma diminuição geral do nível de energia e interesse da mãe. Alguns fatores podem acarretar a depressão pós-parto, como: 

- Gravidez não planejada ou não desejada.
- Dificuldades conjugais.
- Existência de fases depressivas anteriores.
- Existência de doenças psiquiátricas durante a gravidez.
- Existência de histórico de depressão em pessoas da família.
- Problemas da glândula tireoide.
- Falta de suporte emocional, familiar e social.
- Eventos de vida negativos durante a gravidez ou próximos ao parto.
- Problemas pessoais e emocionais da mãe com relação à maternidade.
- Ataques de pânico após a gravidez.

Entretanto, a depressão pós-parto pode ocorrer mesmo que a gravidez e o parto tenham ocorrido sem problemas e complicações. Embora dificuldades pessoais, emocionais, financeiras e médicas da mulher ou do casal aumentem a probabilidade de ocorrer uma depressão pós-parto, ela pode ocorrer sem nenhum fator predisponente, principalmente caso a mulher tenha tido alguma fase depressiva anterior, ou ainda se existirem casos de depressão em sua família.

Esse problema não significa, de forma alguma, fraqueza de caráter e nem melhora somente com vontade própria e pensamento positivo. Geralmente, a mulher com depressão pós-parto fica indecisa e alguém tem que tomar decisões por ela, inclusive no sentido de buscar um tratamento. Muitas vezes, é necessário pedir ajuda a uma mulher da família ou a uma enfermeira ou babá bem treinada, visto que a mãe não está em condições de cuidar do bebê até melhorar da depressão. Essa pessoa deve estar sempre presente com o bebê. Embora esse fato seja raro, nem sempre é possível se ter certeza que a mãe não terá um comportamento agressivo com o bebê. O tratamento vai da indicação de antidepressivos até a psicoterapia e a internação em casos mais graves: e depende do médico que está acompanhando o caso.

A forma mais amena da depressão pós-parto é conhecida como melancolia pós-parto ou baby blues. Essa melancolia surge até o quarto dia após o parto e pode durar no máximo uma semana. Os sintomas são muito parecidos com os da depressão pós-parto, porém, a duração e a intensidade desses são menores. Cerca de 80% das mulheres têm a melancolia pós-parto, que diferente da depressão, não é uma doença.


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