1 - Vacina da Gripe - H1 N1 (Influenza)
A vacina contra a gripe é uma das mais importantes durante a gestação. Além de imunizar contra o vírus da gripe, também protege de quadros mais graves com pneumonia. O risco de pneumonia na gestante é maior, devido à queda da imunidade. A vacina contra a gripe é a única que pode ser tomada em qualquer período da gestação. Deve ser aplicada mesmo que a mulher já tenha sido vacinada na gravidez anterior ou no ano anterior.
Quando tomar: a dose da vacina da influenza pode ser prescrita em qualquer mês da gravidez ou em até 45 dias após o nascimento do bebê, para aquelas que não tomaram durante os nove meses, em uma dose única. Caso a gestante tenha suspeita de gripe deve iniciar o tratamento o mais breve possível.
2 - Vacina Tríplice bacteriana (dTpa-difteria, tétano e coqueluche)
A vacina Tríplice Bacteriana Adulta (DTPa) protege contra Coqueluche, Tétano e
Difteria. A Coqueluche é a quinta maior causa de morte em crianças, sendo especialmente grave em bebês até seis meses. O Tétano é uma doença conhecida no período pré-natal devido à contaminação do cordão umbilical. Já a Difteria é uma doença que pode causar obstrução respiratória, tendo alta taxa de mortalidade entre os recém-nascidos.
Quando tomar: a gestante deve tomar essa vacina no período entre a 20ª e a 36ª semanas, pois qualquer vacina demora de 7 a 15 dias para poder desenvolver os anticorpos no indivíduo. É fundamental que a mãe tome a vacina no prazo, para que haja tempo de criar e transmitir os anticorpos para o feto. Se acontecer de ela ter seu bebê prematuramente, este já terá recebido a proteção da mãe.
Caso não tenha as 3 doses de vacina de tétano, deverá complementar com as outras 2 doses, sendo uma a tríplice e as outras doses exclusivamente de tétano.
3 - Hepatite B
A doença não apresenta sintomas bem definidos, mas o indivíduo que a contrai pode ter vômito, dores musculares, náuseas, mal-estar e icterícia (amarelão). A infecção durante a gravidez é uma via comum de transmissão, então é importante evitar que a mãe se infecte e não transmita ao feto ou ao recém-nascido. Existe risco fetal também nas gestantes portadoras assintomáticas, por isso a importância da imunização de todas as gestantes.
A vacinação contra a Hepatite B também é muito importante. No caso de transmissão perinatal, quase 25% das crianças contaminadas desenvolverão infecção hepática crônica. As pessoas infectadas de hepatite podem evoluir a morte por carcinoma hepato-celular (um tipo de câncer que acomete o fígado) ou de uma cirrose.
Quando fazer: a vacina contra hepatite B deve ser administrada em três doses, preferencialmente a partir do segundo trimestre da gestação. Se a gestante já foi vacinada anteriormente, habitualmente não há necessidade de reforço, mas caso o exame de anti-Hbs detecte dosagens de anticorpos abaixo de 100, haverá a necessidade de repetição e caso estes anticorpos não se elevem acima de 100, após 30 dias haverá a necessidade da repetição da segunda e terceira dose da vacina, após 6 meses.