Notice: Trying to access array offset on value of type null in /home/clinicaplenacombr/domains/clinicaplena.com.br/public_html/fertile/index.php on line 50

Notice: Trying to access array offset on value of type null in /home/clinicaplenacombr/domains/clinicaplena.com.br/public_html/fertile/index.php on line 51
Clínica Plena Fértile - Centro de Reprodução Humana / Web Thomaz | A PARTIR DA ADOLESCÊNCIA OU A PARTIR DO INÍCIO DA VIDA SEXUAL

Notice: Trying to access array offset on value of type null in /home/clinicaplenacombr/domains/clinicaplena.com.br/public_html/fertile/nav/paginas.php on line 49

Notice: Trying to access array offset on value of type null in /home/clinicaplenacombr/domains/clinicaplena.com.br/public_html/fertile/nav/paginas.php on line 50

Com o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos, entram em cena outros cuidados com a saúde da mulher, que se intensificam com o início da VIDA SEXUAL. O despertar da sexualidade das meninas é um momento marcante para toda jovem e frequentemente se inicia com o NAMORO. Um período de alegria e entusiasmo, e que, por isso mesmo, exige atenção. Neste momento, é fundamental que os pais conversarem com suas filhas sobre sexualidade e cuidados com a saúde. A iniciação sexual deve ser tratada com clareza e sinceridade pelos pais, sem preconceitos e tabus, da mesma maneira que outras questões do cotidiano. Os limites, deveres e direitos devem ser aprendidos.

É importante também conversar com os filhos homens, que devem ser igualmente responsáveis e responsabilizados nas decisões da vida sexual, como no uso do preservativo. Este preparo dos jovens para as relações sexuais começa desde a infância quando na escola e em seus lares, os pais e educadores já devem discutir sobre as questões positivas e negativas que envolvem a iniciação sexual. Neste período algumas questões são frequentemente questionadas e a seguir serão abordadas:

1- Qual o momento de iniciar as consultas com ginecologista?

Não existe uma data ou regra, existem situações, como as primeiras menstruações, cólicas, corrimentos, desejo de uso de absorvente interno, necessidades da adolescente, e o próprio início de namoro, entre outras. Uma boa dica é solicitar que a jovem leve suas menstruações anotadas e dúvidas que tenham aparecido em conversas em casa ou com amigas.

2- Proteção de doenças sexualmente transmissíveis

O HPV é um dos maiores vilões entre as adolescentes. Estudo da Fundação Oswaldo Cruz aponta que uma em cada quatro jovens no início da atividade sexual é contaminada com o vírus que pode causar câncer de colo de útero e verrugas genitais. A análise mostrou que o índice é ainda maior nas adolescentes com cinco anos de vida sexual, 40% de infectadas. E na vida adulta esses números alcançam 80%. Portanto, não há sentido uma família não fazer a vacina contra HPV nos seus adolescentes. A vacina é extremamente segura e protege contra os 4 tipos de vírus mais prevalentes. Deve ser feita entre 9 a 15 anos nas meninas e nos meninos de 11 a 15 anos. É fundamental que meninas e meninos sejam vacinados antes de iniciar a vida sexual, para evitar a disseminação do HPV e assim reduzir estes números.

Não podemos esquecer de alertar sobre as outras doenças como micoplasma, ureaplasma, neisseria e clamídea, que podem levar a infertilidade e ainda muitas outras como sífilis, HIV e hepatites que através do uso do preservativo podem proteger de tais infecções.

3- E a pílula do dia seguinte, pode prejudicar a fertilidade?

A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência, portanto deve ser utilizada somente em último caso, é o plano B. O ideal é que a mulher tome a pílula o mais próximo possível da relação sexual desprotegida, tendo nas primeiras 24 horas, por exemplo, a eficácia da pílula para proteção de gravidez é de 88%, e vai diminuindo conforme passam 2 ou 3 dias. Ela deve ser usada quando, por exemplo, o preservativo/camisinha estoura no momento da ejaculação, ou quando a mulher esquece de tomar a pílula anticoncepcional durante dois, três dias, e só se lembra no momento da relação. Em casos de estupro ela também é amplamente utilizada. Portanto, seu uso não deve ser um hábito, muito menos tomar mais que uma dose por mês. É importante ressaltar a importância desse medicamento na vida das mulheres, pois ele tem diminuído em mais de 50% a taxa de gravidez indesejada e evitado milhares de abortos provocados. Portanto, se analisar como é seu  funcionamento, responderia que é prejudicial a fertilidade momentaneamente, ao desequilibrar todo ciclo ovulatório, atrasando a ovulação, alterando o endométrio que favorece a implantação de um embrião. Como a dose de hormônios é alta, tem possibilidade de efeitos colaterais. Não deve ser considerada como substituto da pílula convencional, mas tem sua importância saber utilizá-la.

4- Pílulas anticoncepcionais são seguras?

Sim. Este é o método contraceptivo mais utilizado no mundo todo. Atualmente com hormônios novos e doses menores, estão mais seguros e oferecem benefícios adicionais, como a regularização das menstruações, redução da fluxo sanguíneo e das cólicas, assim como das acnes, oleosidade de pele e cabelo, entre outros. É importante salientar a necessidade da consulta ginecológica prévia. Ela é fundamental para inúmeros esclarecimentos, afastar contra-indicações, conhecer outros métodos contraceptivos e assim, poder fazer a melhor escolha. Em um País que 51% das gestações não são planejadas, as pílulas são uma opção de fácil acesso, baixo custo, que pode mudar a história pessoal e familiar ao permitir o crescimento pessoal, antes de uma gestação precoce, acrescenta Dra. Tânia Balcewicz, da Clínica Plena de Toledo.

As informações estão disponíveis a todos, mas não são suficientes se o jovem não souber aproveitá-las. Dra. Zuleide Aparecida Félix Cabral, presidente da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia e Obstetrícia Infanto-Puberal da Febrasgo, reforça que educar muda comportamento, informar, não necessariamente. Por isso, é preciso que os pais atuem de maneira efetiva na educação sexual de seus filhos, tirando dúvidas, dando conselhos e os encaminhando para o acompanhamento profissional do ginecologista. “É fundamental que os filhos tenham liberdade para conversar sobre tudo o que desejarem. Por isso, criar esse espaço na relação é tão essencial e é papel dos pais”, acrescenta a médica.

Veja mais detalhadamente no tópico: CONTRACEPÇÃO SEGURA

ESSENCIAL PARA A CONSULTA DA ADOLESCENTE

1. Levar datas das últimas menstruações anotadas.

2. Levar anotado dúvidas e curiosidades

3. Caso tome medicamentos ou tenha usado recentemente, levar os nomes.

4. Levar últimos exames, mesmo que tenham sido solicitados por outros médicos.

5. Definir anteriormente se prefere entrar sozinha ou acompanhada na consulta. Na dependência da personalidade e relacionamento da adolescente com a acompanhante pode deixar de falar ou solicitar informações importantes para sua vida. Pela presença da Mãe, por exemplo, recusar-se por achar desnecessário levar receita de pílula e receber orientação na consulta e retornar 4 meses depois grávida.



EXAMES BÁSICOS

De acordo com a idade e interesses, a consulta poderá ser apenas de conversa. Podem não ser necessários exames ou, na dependência de sintomas podem ser necessários os exames abaixo relacionados:

1. Exame das mamas – A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação da mama, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido. Havendo dúvidas ou alterações como nódulos, pode ser necessária ultrassonografia mamária sendo pouco frequente a necessidade de complementação com mamografia, nas pacientes jovens. Importante ouvir as dúvidas da adolescente e dar as orientações sobre cuidados de saúde, estéticos e comportamentais. Na fase inicial da puberdade são frequentes as estrias e dores mamárias, que podem aparecer de forma cíclica, na forma de TPM ( tensão pré-menstrual).

2. Exame pélvico – Examina-se externamente, avaliando anatomia, pilificação, esclarecendo dúvidas, caso tenha. No caso de não ter tido atividade sexual e ocorrer histórico de leucorréia (corrimento) amarelado com odor ou prurido (coceira), pode ser realizado sem riscos de dor ou lesões a colheita com cotonete estéril da secreção vaginal da menina ou mulher. No caso da presença de corrimento, sangramento anormal é realizado caso a paciente tenha atividade sexual o exame com espéculo, fazendo a colheita de bacterioscopia da secreção vaginal e exame a fresco ou Papanicolau.

EXAMES ADICIONAIS - CONFORME A NECESSIDADE

1. Exame de urina - Detecta alterações no funcionamento dos rins e infecções urinárias por meio da análise de cor, densidade e pH da urina e pela dosagem de glicose, proteínas, sangue, leucócitos e outros indicadores nesse fluido.

2. Hemograma - Conhecido como exame de sangue completo, o hemograma permite avaliar a quantidade, o volume e o funcionamento das diferentes células que compõem o sangue, incluindo as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos

(glóbulos brancos) e as plaquetas. Ele permite identificar doenças como anemias, pode levantar suspeitas de infecções, e diversos tipos de câncer.

3. Glicemia em jejum - Consiste na dosagem da glicose no sangue depois de 8 horas/ em jejum para a pesquisa de diabetes ou da pré-diabetes (estágio precoce ou pré- disposição para a doença).

4. Colesterol e triglicerídeos - Estes exames medem as taxas de HDL, LDL, VLDL e triglicerídeos na corrente sanguínea para detectar uma possível elevação no risco de problemas cardiovasculares, como a formação de placas nos vasos (aterosclerose), infarto e AVC (derrame). Na adolescente pode ser necessário nos casos de sobrepeso ou má alimentação.

5. Exame Papanicolau - Consiste na coleta através de uma escova delicada da camada de células da superfície do colo uterino e da secreção da vagina que serão analisadas em laboratório. Por meio do exame Papanicolau, é possível diagnosticar algumas infecções sexualmente transmissíveis, como tricomoníase e HPV, lesões pré- cancerosas e câncer de colo de útero. Quando se identificam lesões precursoras, que aparecem antes da instalação do câncer, a taxa de cura é de 100%, por isso o Papanicolau também é conhecido como exame preventivo. Ele é indicado para mulheres que já iniciaram a vida sexual ou a partir dos 25 anos.

6. Ultrassom Pélvica Abdominal - É um exame que visa avaliar a pelve da mulher que não teve atividade sexual e eventualmente quando ocorrem alterações pélvicas e abominais de grande volume. Necessita para sua execução que a bexiga esteja bem cheia, para que seja possível afastar o intestino da região pélvica e com isso poder avaliar as demais estruturas desta região. É um exame de exceção, quando não é possível fazer o ultrassom transvaginal, pois é limitado na qualidade por vários fatores como bexiga vazia, intestino repleto, obesidade.

7. Ultrassom pélvica transvaginal -É o exame realizado por via transvaginal realizado com um transdutor fino e tem a finalidade de avaliar detalhadamente a pelve feminina (útero, ovários e estruturas adjacentes). Quando realizada de maneira simultânea a consulta ginecológica auxilia e agiliza a resolução dos principais problemas ginecológicos (dor pélvica, irregularidade menstrual, hemorragias, cistos ovarianos, suspeita de gravidez, entre outros problemas). Avalia muito melhor as estruturas pélvicas, do que o exame ultrassonográfico via abdominal, pois a frequência das ondas emitidas e a proximidade dos transdutores usados permitem o detalhamento de cistos ovarianos, tumores, miomas, endométrio, pólipos, vascularização, e também outras alterações anatômicas que possam existir. De uma forma geral, é mais adequado fazer este exame logo após o término da menstruação. Se realizado próximo ao período ovulatório pode definir o melhor momento para ter relações ou realizar a fertilização em mulheres que estão em tratamento para engravidar, mas em adolescentes pode gerar preocupações pela presença dos cistos fisiológicos (que todo mês poderão de formar e desaparecerão espontaneamente), por isso a sugestão de ser realizado logo que termina a menstruação.


Contato